Barros líquidos sobre papel,
Galeria Batagianni, Grécia

Considerando a possibilidade de o barro permitir trabalhar a tridimensão e a bidimensão, e tendo em conta a paleta de cores variadas dentro dos tons terra, realizei diversos desenhos com barros líquidos, isto é, como tintas feitas por mim.

Os desenhos expostos na Galeria Batagianni, monocromáticos, surgem no momento exato da sua realização, sem pré determinação, privilegiando sobretudo a abertura da descoberta. Neles se desenha algo que tem a ver com a ideia de um alfabeto orgânico, criando uma espécie de linguagem desconhecida, mas também algo em gestação. Há um movimento que sugere uma certa dimensão biológica, como que uma linguagem viva e elaborar-se.